Já trocou seu RG? Saiba o prazo máximo para atualização do documento obrigatório

Uma nova forma de identificar o cidadão brasileiro já está em vigor. Isso porque o novo RG, ou seja, a Carteira de Identidade Nacional (CIN), unifica e moderniza os principais documentos de identificação.

Em outras palavras, o CIN traz o CPF como único número de identificação. A ação, além de facilitar a gestão de documentos, reforça a segurança, minimizando o risco de fraudes.

Prazos

Apesar de a CIN já ser obrigatória, a população tem um prazo considerável para regularizar a situação e solicitar o novo documento: a atualização precisa ocorrer até 2032.

De toda forma, a emissão da CIN já está disponível em todo o território nacional.

Como obter o novo RG

Quem deseja não deixar para a última hora e já quer solicitar o seu novo documento deve procurar os locais que faziam a emissão do RG comum. No entanto, é preciso se atentar: o CPF do solicitante precisa estar atualizado.

CIN Digital

Após a solicitação da versão física do documento, o cidadão também passa a ter acesso ao documento de forma digital, basta seguir o passo a passo:

• Abra a loja de aplicativos de seu celular e busque por “RG Digital” correspondente ao seu estado;
• Após a instalação do app, vá em “adicionar RG”;
• Com a câmera do celular, leia o QR Code do verso de seu RG físico;
• Faça o processo de reconhecimento facial, seguindo os direcionamentos do aplicativo;
• Defina uma senha;
• Pronto! O documento ficará disponível em seu celular.

Transição para o digital

A CIN é muito mais do que um pedaço de plástico com seu nome e foto. Justamente por ter um QR Code, é possível ter acesso a informações individuais. A expectativa é que, em breve, ocorra a integração com outros documentos importantes, como CNH, cartão do SUS e até mesmo o CadÚnico.

O objetivo é agilizar serviços públicos e privados ao eliminar a necessidade de vários documentos de identificação.

Idosos

Tal modernização do RG traz benefícios exclusivos para os idosos. Além da integração dos documentos e da possibilidade de uso da versão digital, pessoas com mais de 60 anos recebem uma CIN com validade indeterminada, ou seja, sem a necessidade de atualização periódica.

Já para os cidadãos com menos de 60 anos, o documento precisa ser trocado a cada dez anos.

Documentos digitais

Hoje, a maioria dos documentos brasileiros já possui versões digitais. Essa iniciativa permite a redução da quantidade de papéis carregados diariamente nas carteiras.

Para se ter uma ideia, a Carteira Nacional de Habilitação, o Registro Geral, o Título de Eleitor e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) já têm acesso por meio de aplicativos específicos ou integrados ao aplicativo gov.br. Vale ressaltar que as versões digitais possuem a mesma validade que os documentos físicos, mas se destacam quando o tema é praticidade e segurança.