Mais um golpe no bolso do passageiro: Latam cobrará por excesso de bagagem de mão
Segundo fonte ligada à empresa, a medida será implementada a partir do próximo mês. Confira mais informações.
A Latam começará em breve a cobrar os passageiros por bagagens de mão fora do padrão permitido pela companhia aérea. A decisão foi antecipada por uma fonte do setor aéreo, que afirmou que a nova cobrança será implementada a partir de setembro.
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O cliente atualmente tem direito de transportar na cabine uma mala de mão de até 10 quilos, além de uma bolsa ou mochila pequena que caiba sob o assento à sua frente. As medidas máximas da bagagem de mão são 55 cm de altura, 35 cm de comprimento e 25 cm de altura, incluindo bolsos, rodas, alça e outros.
A empresa afirmou em nota que “caso a bagagem exceda a quantidade ou medidas permitidas, será cobrada uma taxa para que seja enviada ao porão do avião”.
“Conforme informado pela Latam em seu website, durante o embarque, verificaremos se todos os nossos clientes estão cumprindo tanto com a quantidade de bagagens permitidas em sua tarifa, como também com as medidas indicadas nesta página”, acrescentou.
Não há informações sobre se a tarifa será cobrada apenas em voos domésticos ou se também terá efeito em trechos internacionais, nem tampouco sobre o valor.
Atualmente, existe no Brasil uma política que autoriza o passageiro a pagar R$ 160 por item adicional de bagagem de mão no portão de embarque. Entretanto, a sistemática ainda não era adotada pela empresa
A aplicação da cobrança começará de forma experimental no Aeroporto de Recife, uma terminal relevante, mas com malha reduzida. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina em suas regras que a empresa deve informar ao cliente quais bagagens serão despachadas devido às condições de manuseio ou dimensões.
A companhia também tem a opção de recusar ou submeter ao ato de transporte de carga as malas que não se enquadram nos padrões estabelecidos, o que pode gerar cobranças.
Corte de custos
A tarifa por bagagem fora do padrão pode trazer redução nos custos da empresa. Em tese, a companhia aérea gastará menos combustível quando os passageiros começarem a respeitar o limite de 10kg, já que o consumo de querosene depende do peso da aeronave.
Ainda na teoria, essa economia de combustível tem o potencial de reduzir os preços das passagens. Entretanto, essa também foi a promessa das empresas na época em que as bagagens despachadas começaram a ser cobradas, mas os brasileiros não viram isso ocorrer.