Você precisa conhecer o teste prático para saber se o azeite é verdadeiro ou falso

Os preços elevados do azeite de oliva têm levado muitos consumidores a apostar em alternativas mais baratas, mas nem sempre legítimas. Isso levantou uma importante questão: como ter certeza de que o azeite é genuíno? Um dos métodos mais comentados é o teste de congelamento.

O teste de congelamento ganhou destaque nas redes sociais como um método para verificar a qualidade do azeite. No entanto, será que ele realmente funciona? Especialistas dizem que não é tão simples assim. Entenda melhor essa prática e outras formas de garantir um produto autêntico.

O teste de congelamento: mito ou realidade?

Há formas de evitar cair em fraudes comuns que circulam no mercado. – Imagem: Freepik/Reprodução

O teste consiste em colocar o azeite no congelador para ver se ele solidifica. Isso porque o azeite de oliva, por ser rico em ácidos graxos monoinsaturados, pode congelar entre 0ºC e 6ºC. Entretanto, essa prática é controversa.

A composição dos óleos vegetais varia bastante, afetando seu ponto de congelamento. Enquanto o azeite congela em uma faixa específica, outros óleos, como o de soja, têm comportamentos diferentes. Assim, congelar não é prova conclusiva da autenticidade do azeite.

Além disso, fatores como a variedade da oliva e a temperatura do refrigerador influenciam o resultado. Portanto, o teste de congelamento deve ser apenas um indicativo, não uma garantia.

Alternativas para verificação

Para assegurar que o azeite é verdadeiro, é importante seguir algumas dicas além do teste de congelamento. Isso ajuda a evitar fraudes e escolher um produto confiável.

• Compre azeite em lojas ou supermercados de boa reputação.
• Desconfie de promoções com preços baixos demais.
• Observe o país de origem e de envasamento do produto.
• Procure selos de denominação de origem como DOP e PDO.
• Prefira azeites em garrafas escuras ou opacas.
• Verifique a data de envase ou extração, optando por produtos recentes.

Ao abrir a garrafa, certos aspectos podem indicar adulteração ou deterioração. Cheiros de ranço, sabor metálico ou sedimentos escuros são indícios de que o azeite não está em bom estado.