Quer participar? Neuralink procura voluntários para implante cerebral em três países

A startup de neurotecnologia de Elon Musk expande recrutamento para testes clínicos no Reino Unido. Saiba mais.

A Neuralink está dando mais um passo ousado ao buscar voluntários no Reino Unido para testar seu chip cerebral revolucionário. Afinal, a startup de neurotecnologia, cofundada pelo bilionário Elon Musk, já instalou o primeiro chip em um humano e agora amplia suas fronteiras em busca de novos participantes.

Além do Reino Unido, os candidatos nos EUA e no Canadá continuam sendo aceitos, ampliando a base de testes para este projeto ambicioso.

Os interessados em participar dos testes precisam ter mais de 18 anos e apresentar condições específicas que afetam diretamente sua autonomia, como tetraplegia, paraplegia, cegueira, surdez ou incapacidade de falar.

No entanto, a Neuralink ainda não recebeu autorização para realizar testes clínicos no Reino Unido. Ou seja, os voluntários selecionados provavelmente terão que viajar para os EUA, onde a empresa já possui aprovação da FDA para conduzir os estudos.

Recrutamento de voluntários pela Neuralink no Reino Unido

A decisão da Neuralink de recrutar voluntários no Reino Unido representa um marco significativo na trajetória da startup de Elon Musk. Afinal, mesmo sem autorização britânica para testes, o interesse em expandir a base de participantes demonstra a determinação da empresa em explorar novos horizontes. Os voluntários precisam estar preparados para viajar aos EUA, onde a FDA já aprovou a realização dos testes clínicos.

Além de tetraplegia e paraplegia, a Neuralink busca pessoas com outras condições que comprometem a autonomia, como cegueira e surdez. Isso mostra o compromisso da empresa em desenvolver soluções que possam melhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas com deficiências severas. A iniciativa, apesar de controversa, atrai aqueles que buscam novas formas de recuperação e autonomia por meio da tecnologia.

Experiência do primeiro voluntário com o chip

Noland Arbaugh, de 30 anos, foi o primeiro a receber um implante cerebral da Neuralink. Ele sofre de tetraplegia após um acidente e agora usa o chip para controlar um cursor de mouse, aumentando sua autonomia. Arbaugh relatou à Wired que, apesar dos medos iniciais, decidiu participar para ajudar a ciência e não deixar seus receios atrapalharem. Recentemente, enfrentou problemas com o implante: até 85% dos fios se desconectaram acidentalmente.

Porém, os desenvolvedores da Neuralink conseguiram contornar o problema, ajustando o sistema para funcionar com menos eletrodos. Desse modo, isso permitiu que Arbaugh continuasse a usar o chip para controlar um computador com a mente. Mesmo com apenas 15% dos conectores funcionando, ele expressou satisfação com a independência proporcionada pelo dispositivo.

Problemas técnicos e ajustes no chip cerebral da Neuralink

O caso de Noland Arbaugh ilustra os desafios e as possibilidades da tecnologia de interface cérebro-máquina. Mesmo com os desafios, Arbaugh expressa esperança e gratidão pela tecnologia, que lhe devolveu uma parte significativa de sua autonomia.

Ele aguarda com otimismo a continuação dos testes, esperando que a Neuralink continue a aprimorar o dispositivo e, eventualmente, ofereça uma solução duradoura para pessoas com condições similares à sua. Afinal, esse desenvolvimento contínuo é importante para garantir a eficácia e segurança dos futuros implantes.

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