Humanos congelados podem voltar à vida em 50 anos, dizem especialistas
No prognóstico da ciência moderna, um criopaciente pode de fato ser um dia revivido e voltar à vida.
Especialistas podem ter encontrado uma maneira de ressuscitar humanos congelados em 50 a 70 anos. Isso ocorre depois que uma empresa de criônica conseguiu reviver um verme extinto de 46 mil anos atrás, levando-os a acreditar que o método poderia ser aplicado a humanos.
A empresa russa de criogenia KrioRus explicou que a criônica é uma tecnologia com base científica. Em suma, ela é usada para preservar humanos e animais num estado de arrefecimento profundo. Ou seja, na esperança de que no futuro sejam ressuscitados e, se necessário, curados e rejuvenescidos.
No entanto, ressaltaram que, por razões legais, a criopreservação humana só pode ser realizada após a morte legal.
O processo de criopreservação envolve imergir o paciente morto em um meio de baixa temperatura, onde quase todas as reações químicas são interrompidas.
O primeiro criopaciente, o professor americano James Bedford, foi preservado por quase 50 anos “sem sinais de alteração ou deterioração”.
Ressuscitar pacientes congelados
Segundo a empresa, no prognóstico da ciência moderna, um criopaciente pode de fato ser um dia revivido e voltar à vida. Entretanto, muitas pessoas têm optado por congelar seus animais de estimação falecidos, com custos dependentes do tamanho do animal, da espécie e da distância até a instalação, entre outros fatores. Estima-se que congelar um cachorro custa cerca de US$ 25.000.
Apesar das perspectivas, a empresa afirmou que, para que os humanos sejam ressuscitados, deve haver um progresso significativo na área médica. A CEO Valeriya Udalova explicou que os laboratórios criobiológicos são poucos e não existem grandes.
Ela mencionou que experimentos notáveis já foram feitos na criopreservação reversível de um rim de rato usando persuflação de gás com nanopartículas e aquecimento por indução, apesar da limitação de recursos na área.