Golpe usa Shein e influenciadores para roubar dados de clientes

As vítimas são instruídas a avaliar os produtos da Shein, com um link embutido em e-mail ou mensagem em redes sociais.

A Shein (anteriormente SheInside) foi fundada em outubro de 2008 em Nanjung, China, com a crença de que todos podem desfrutar da beleza da moda . A missão da Shein é trazer aos clientes estilos da moda a preços acessíveis .

Em 2012, Chris Xu, um americano formado pela Universidade de Washington, desistiu de seu negócio de vestidos de noiva para comprar o domínio Sheinside.com. Ele mudou a marca para Shein em 2015, de olho nos mercados estrangeiros.

Hoje, a marca de moda possui sites para clientes nos Estados Unidos, Brasil, Espanha, França, Rússia, Alemanha, Itália, Austrália e Oriente Médio, com vários armazéns posicionados globalmente. Se você estiver comprando no Brasil, verá diferentes imagens de produtos e terá uma experiência de usuário diferente de um cliente comprando no Japão.

Quando se trata de Shein, você está pagando por fast fashion de baixa qualidade. Isso nem sempre é uma coisa ruim. A Shein pega itens populares, modernos e sofisticados e faz uma versão de qualidade inferior deles por um preço muito mais baixo.

Shein é confiável?

Sim, Shein é um respeitável fabricante chinês de moda rápida que envia produtos para mais de 220 países ao redor do mundo. Houve uma violação de segurança da informação em 2018, mas a Shein não vende suas informações pessoais.

Golpe usando o nome da Shein

O golpe da avaliação paga de roupas na Shein é um golpe de phishing no qual os cibercriminosos enviam uma mensagem falsa informando às vítimas que ganharão dinheiro da loja online se avaliarem suas roupas. As vítimas são instruídas a avaliar os produtos da loja, com um link embutido em e-mail ou mensagem em redes sociais, para que Shein possa enviar o dinheiro. Na verdade, é um golpe que não tem nada a ver com Shein.

Os links fraudulentos eram divulgados por influenciadores em redes sociais, para tentar passar credibilidade do esquema. De acordo com informações do G1, Pétala Barreiros, Yanka Barreiros, Nadja Pessoa e Jéssica Amaral foram alguns dos blogueiros que divulgaram links do site fraudulento. A Shein, em nota à imprensa, reforçou que não fez nenhum tipo de ação nesse sentido e tudo se trata de um golpe.

As vítimas que clicam no link incorporado com entusiasmo são levadas a um formulário online que se parece com uma pesquisa real. Na maioria dos casos, o formulário é projetado para parecer profissional e leva algum tempo para ser preenchido. Alguns usuários que receberam este link fraudulento disseram que este formulário de pesquisa pode levar mais de uma hora. Os golpistas fazem isso para dar a impressão de que é real, mas não é.

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