Conheça a surpreendente origem do gesto de joinha 👍

O gesto do joinha é amplamente reconhecido e usado globalmente. No entanto, sua origem e significado ainda são motivos de debate e curiosidade. Embora a comunicação não verbal seja parte integral da interação humana, poucos detalhes são conhecidos sobre a origem exata desse icônico sinal.

Acredita-se que o joinha remonta à Roma Antiga, onde o polegar para cima ou para baixo poderia selar o destino dos gladiadores. Filmes, como ‘Gladiador’ (2000), reforçaram essa imagem, mas os pesquisadores alertam para a distorção dos fatos.

Além da representação cinematográfica, estudos indicam uma confusão histórica sobre o significado do gesto. O joinha, na verdade, tinha um significado oposto ao atual na Roma Antiga, indicando desaprovação.

Registros históricos do joinha 👍

Quadro do francês Jean-Léon Gérôme, de 1872, representando o sinal. – Imagem: Wikidata/Reprodução

Representações artísticas e confusões

Uma das primeiras imagens do joinha foi encontrada em Nimes, França, em uma cena de gladiadores. O árbitro, com o polegar para baixo, indicava a salvação dos sobreviventes. Esse gesto foi frequentemente mal interpretado ao longo dos tempos.

O quadro ‘Pollice Verso’ (1872), do pintor Jean-Léon Gérôme, também gerou confusão ao representar o polegar para baixo como sinal de condenação. Na época, o pintor não captou o verdadeiro significado do gesto.

Evolução do joinha na era moderna

O primeiro registro escrito de um uso positivo do joinha surgiu em 1917, no livro ‘Over The Top’ de Arthur Guy Empey. Na obra, o gesto simbolizava que tudo estava bem, consolidando o significado moderno que conhecemos hoje.

O cinema também desempenhou um papel importante na popularização do gesto. ‘O Inquilino’ (1927), de Alfred Hitchcock, mostrou o “joinha” com dois polegares para cima, reforçando sua associação com aprovação e positividade.

O joinha evoluiu de um gesto controverso na Roma Antiga para um símbolo universal de aprovação e bem-estar. Embora a origem exata do gesto permaneça obscura, registros históricos e artísticos ajudam a entender sua transformação ao longo dos séculos.

Hoje, o joinha é um exemplo fascinante de como a comunicação não verbal pode transcender culturas e tempos, unindo gerações através de um simples movimento de mão.