Adblock com os dias contados no Google: veja o que esperar para 2024

Bloqueadores de anúncios podem ficar ainda mais limitados se depender do gigante de buscas.

O Google planeja restringir ainda mais as ferramentas do adblock no próximo ano. Em nota, os criadores do navegador Brave se mostraram contra as mudanças previstas e alegaram que irão continuar o uMatrix e o uBlock Origin mesmo que o Google decida limitar suas funções.

Leia mais: Os dados acabaram: veja 4 métodos que te dão internet 100% de graça

Para quem não sabe, estas são duas das extensões mais conhecidas por quem quer fugir de publicidade na internet. Apesar do apoio ao uso dos bloqueadores de anúncios, a postagem da empresa repercutiu em respostas mistas por parte dos usuários.

Enquanto alguns agradeceram ao Brave, outros declararam que os anúncios são hoje a principal fonte de renda de muitos criadores de conteúdo, principalmente no Youtube, que é do Google.

Google contra o adblock

Nos últimos meses, o Google decidiu adotar uma abordagem mais agressiva contra ferramentas que bloqueiam anúncios, ao estilo adblock. A começar pelo Youtube, que passou a mostrar um aviso para desativar os bloqueadores de anúncio quando a pessoa acessa o site pelo computador. O usuário é impedido de seguir com a reprodução do vídeo.

Outra medida envolve a liberação do Manifest V3, pensado para determinar limites para as extensões no Google Chrome. Na prática, isso quer dizer que na terceira geração, essa tecnologia não autorizará que softwares plugados ao navegador executem códigos que foram armazenados em servidores remotos.

A previsão é de que o Manifest V3 dê as caras ao Chrome no decorrer de 2024. Com isso, a nova versão prevê que o navegador, ao invés das extensões, decida os códigos que serão executados, colocando um fim aos bloqueadores de anúncios.

Brave alfineta Google sobre bloqueadores de anúncios

Em resposta à decisão do Google, o Brave declarou que a medida de barrar os bloqueadores de anúncios “fere a internet aberta e coloca seus negócios de publicidade acima dos usuários”.

Vale destacar que o Brave é um navegador que utiliza o código do Chromium, que nada mais é do que um projeto de código aberto que alimenta o Chrome. Apesar disso, os criadores do Brave dizem que os recursos de bloqueio de anúncio estão embarcados diretamente no navegador deles, sem necessidade de se submeter às regras de extensão previstas no Manifest V3.

você pode gostar também