Você não vai acreditar no que há por trás da produção de chiclete

Explore a fascinante história e a produção moderna desse produto.

O chiclete, também conhecido como goma de mascar, é uma das guloseimas mais amadas, especialmente entre as crianças. Embora sua aparência simples possa enganar, essa pequena delícia é cercada de história e curiosidades que justificam sua popularidade.

Embora seja mundialmente popular, sempre existiu a questão de como é feito o chiclete, quais ingredientes o compõem e se é saudável consumir essa iguaria. Vamos entender mais!

Origem do chiclete: produção e popularidade

Chicletes sem açúcar ajudam na higiene bucal. – Imagem: Freepik/Reprodução

O hábito de mastigar substâncias para dar prazer ou limpar os dentes remonta a milhares de anos. O chiclete, em sua forma primitiva, foi encontrado na Finlândia e era feito a partir da casca de bétula.

Embora os primeiros mastigadores não buscassem especificamente benefícios nutricionais, suas práticas abriram caminho para a diversidade de gomas de mascar que conhecemos hoje.

Os antigos maias e astecas foram pioneiros no uso de resinas naturais como base para sua goma. Na Grécia antiga, a goma de aroeira, a partir da resina dessa árvore, era mastigada por suas propriedades antissépticas e para a saúde bucal.

Já no século XIX, uma goma feita de cera de parafina começou a surgir, até que, em 1860, o farmacêutico John Colgan desenvolveu a primeira goma de mascar com sabor.

O verdadeiro marco, no entanto, ocorreu também em 1860, quando Thomas Adams transformou sua tentativa frustrada de criar pneus em um produto que se tornaria um clássico: o chiclete moderno.

A produção do chiclete envolve uma série de processos que garantem sua textura mastigável e o sabor inconfundível que todos amam. Atualmente, a goma de mascar é composta por uma mistura de ingredientes que incluem:

  • Base de goma: a essência do chiclete, feita de resinas naturais e sintéticas.
  • Açúcares: para adoçar o produto, embora existam opções sem açúcar.
  • Aditivos: como amaciantes, corantes e aromatizantes, que enriquecem o sabor e a apresentação.
  • Emulsificantes: que ajudam a manter a consistência do produto.
  • Ingredientess adicionais: como carbonato de cálcio ou silicato de magnésio, que também podem ser incorporados.

O processo de produção começa com a fervura da base da goma para remover a umidade. Em seguida, essa mistura é mexida até alcançar uma consistência adequada para a mastigação e, finalmente, é moldada em formas destinadas à embalagem.

Vale enfatizar que o Brasil se destaca como o terceiro maior produtor de chiclete do mundo, fabricando mais de 50 mil toneladas anuais, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Chiclete e saúde: mito ou realidade?

Mas, afinal, é saudável mascar chiclete? A resposta é um sim, desde que se trate de chiclete sem açúcar. Um dos principais benefícios de mascar chiclete é o aumento da produção de saliva, que ajuda a limpar a boca e neutralizar a acidez, protegendo os dentes de cáries.

Muitos chicletes sem açúcar contêm xilitol, um adoçante natural conhecido por combater o desenvolvimento de cáries.

Além disso, a mastigação pode ajudar na digestão, pois a saliva desempenha um papel essencial nesse processo. O chiclete sem açúcar também possui uma boa quantidade de fenilalanina, que pode estimular o movimento intestinal e contribuir para um sistema digestivo saudável.

Entretanto, é importante ter cautela. O uso de chiclete pode ser problemático para pessoas que utilizam aparelho ortodôntico ou facetas estéticas, já que a goma pode grudar e causar danos aos dispositivos dentários. Assim, é sempre aconselhável consultar um nutricionista caso existam dúvidas sobre o consumo desse produto.

O chiclete é muito mais do que um simples doce. Sua rica história, os diversos ingredientes que o compõem e os benefícios que pode oferecer à saúde tornam essa guloseima uma curiosidade fascinante.

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