Abono PIS/Pasep de R$ 1.441 foi confirmado para 2024? Saiba o que esperar
Expectativas sobre o valor dos próximos pagamentos do benefício aumentam conforme o fim do ano se aproxima.
À medida que o fim do ano se aproxima, os brasileiros já começam a questionar sobre a próxima rodada de pagamento do abono salarial PIS/Pasep. Em 2024, a expectativa é que o governo federal faça o repasse do benefício referente ao ano-base 2022.
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Os próximos depósitos terão valores mais altos que os últimos, já que o aumento do salário mínimo todos os anos é uma obrigação legal do governo federal, e o abono tem seu valor baseado no piso nacional. Em 2023, cada trabalhador elegível tem a oportunidade de sacar até R$ 1.320 até dezembro.
O PIS/Pasep é calculado com base no salário mínimo em vigência e no tempo trabalhado durante o período considerado para a apuração, sendo 1/12 do piso nacional por mês. Neste ano, o repasse variou entre R$ 110 (um mês trabalhado) e R$ 1.320 (12 meses trabalhados).
Aumento no PIS/Pasep
Interlocutores da base governista afirmam que o governo Lula (PT) deve elevar o salário mínimo em 7,65% em janeiro de 2024, para R$ 1.421. Caso seja confirmado, esse também seria o novo valor máximo do PIS/Pasep.
O cálculo leva em conta a inflação acumulada neste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que está estimado em 4,48%. Ele também considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás (2,9%).
Contudo, vale lembrar que essa é apenas uma expectativa do governo, já que a inflação do país pode sofrer variações até o fim do ano, alterando a base de cálculo do mínimo. Mesmo assim, já é possível ter uma ideia de quanto será possível sacar de abono em 2024.
Regras para receber
Os pagamentos do próximo ano serão feitos a quem exerceu atividades durante o ano-base 2022. O trabalhador precisa ter trabalhado com carteira assinada ou como servidor público por ao menos 30 dias no ano passado, recebendo remuneração média de até dois salários mínimos mensais.
Também é necessário estar inscrito no PIS/Pasep há no mínimo cinco anos, bem como estar com as informações corretas na RAIS ou no eSocial, ambos preenchidos pelo empregador.